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O que aconteceu com a arca da Aliança?

O que aconteceu com a Arca perdida?

por Fran Morell, publicado em
NOVA fantasia

tradução gentilmente autorizada

Segundo a Bíblia, a Arca da Aliança é o meio pelo qual Deus falou a Moisés e aos israelitas.

No popular filme, Em busca da arca perdida, um tenaz arqueólogo chamado Indiana Jones luta contra os nazistas e os seus corruptos competidores para recuperar a verdadeira arca da aliança. A película é já um clássico do gênero de aventura, mas deixou muita gente fazendo-se algumas perguntas: o que é a Arca da Aliança e tem esses poderes que dizem? O que lhe aconteceu realmente?

A história da Arca começa na Bíblia. No livro do Êxodo, depois que os hebreus deixam Egito, Deus deu instruções a Moisés sobre como fabricar a Arca:

Faça com que fabriquem um cofre de madeira de acácia, de dois côvados e meio de comprimento, um côvado e meio de largura e um côvado e meio de altura. Forra-o com ouro puro, tanto por dentro como por fora, e faça um molde de ouro ao seu redor. Forja quatro anéis de ouro para ela e prega-os nos seus quatro pés, com dois anéis em um lado e dois noutro. Logo faça paus de madeira de acácia e forra-os com ouro. Introduz os paus nos anéis dos lados do cofre para transportá-lo. Os paus devem ficar nos anéis da arca; não devem ser retirados.

Ninguém sabe hoje exatamente de que madeira de árvore “acácia” estava feita (ainda que alguns especulem que poderia ser cedro) mas as instruções claramente ordenam que deve ser usada para fabricar uma caixa com medidas modernas equivalentes a 1,2 metros de comprimento e 0,6 metros de largura e de altura. Os paus eram introduzidos nos anéis de cada lado da arca para poder assim ser transportada de um lugar a outro pelos sacerdotes. Em outra passagem há instruções sobre a tampa da arca, conhecida como “o assento da piedade”:

Faça uma cobertura de expiação de ouro puro, de dois côvados e meio de comprimento e um côvado e meio de largura. E faça dois querubins de ouro batido nos extremos da tampa. Faça que um querubim olhe para o outro; faça o querubim de uma peça com a tampa, aos dois extremos. O
querubim há ter as suas asas estendidas para cima, cobrindo a tampa com elas. Os querubins devem olhar um para o outro, observando a tampa.

Enquanto Moisés e os israelitas estavam acampados durante o seu êxodo pelo deserto, a Arca era guardada num tabernáculo de viagem que construíram, em uma seção conhecida como “o sanctasanctórum”. Era ali onde Moisés e os sacerdotes falariam com Deus para que lhes desse instruções. Na
Bíblia Deus diz a Moisés:

Ali sobre a tampa entre os dois querubins que há na arca do Testemunho, encontrarei-me contigo e darei-te todas as minhas ordens para os israelitas.

Dentro da caixa estavam guardadas algumas das relíquias mais sagradas para os judeus, incluindo os restos das tábuas de pedra originais com os dez mandamentos.

Após os israelitas ficarem definitivamente na sua terra prometida, o rei Davi preparou-se para construir um templo permanente para Deus em Jerusalém. Enquanto a arca era transportada ao seu novo local, aconteceu um incidente que mostrou que as instruções de Deus sobre a arca não deviam ser tomadas como brincadeira.

Segundo a Bíblia, a arca só devia ser transportada pelos levitas (um grupo de hebreus que só se dedicavam a trabalhar no templo) e usando os paus. No canto, o rei David a trouxe a Jerusalém em um carro conduzido por um boi. E segundo diz o primeiro livro das Crônicas na Bíblia:

Quando chegaram ao campo de trilhado de Kidon, Uzzah (o que conduzia o carro) sacou a mão para evitar que a arca caísse, porque o boi tropeçara. A ira do Senhor dirigiu-se contra Uzzah, e queimou-lhe porque pusera a sua mão sobre a arca. Assim que morreu ali perante Deus.

Ainda que manejar mal a arca fosse perigoso, também semeava ser o ponto focal de muitos milagres que ajudaram os israelitas em tempos de necessidade. Em Josué 4 a Bíblia diz que quando os sacerdotes que levavam a arca entraram no rio Jordão, de contado deixou de fluir, permitindo aos israelitas cruzar sobre terra seca. E também quando a arca era levada às batalhas sob as ordens de Deus, os israelitas ganhavam.

Onde foi?

O que aconteceu a este incrivelmente importante objeto histórico, seria mesmo sobrenatural? Ninguém o sabe com certeza.

Atualmente a Cúpula da Rocha está no monte do templo onde esteve alguma vez o templo de Salomão, o que continha a Arca.

O filho do rei Davi, o rei Salomão, instalou a arca no primeiro templo ao redor do ano 1000 antes de Cristo. Provavelmente ficou ali no sanctasanctórum durante muitos anos. Em 586 a.C. a cidade foi atacada pelo imperador babilônio Nabuconodosor II, quem saqueou a cidade e destruiu o templo. Muitos dos objetos sagrados que usaram no templo foram roubados com a guerra. Ainda que a lista de objetos colhidos por Nabuconodosor seja grande, não inclui a arca. Isto leva muitos peritos na Bíblia a sugerir que a arca deve ter sido retirada do templo antes do ataque. Sugere-se que foi levada a um lugar secreto pelos sacerdotes que temiam que Nabuconodosor tivesse êxito na batalha.

Se foi deslocada antes da invasão babilônia, onde foi posta? Alguns especulam que a famosa caixa nunca deixou a cidade. O monte do templo, que ainda está em Jerusalém hoje, está cheio de túneis e covas, segundo muitos afirmam. Poderia estar em alguma cova existente debaixo do antigo lugar do templo?

Alguns grupos ultrafundamentalistas judeus esperam que algum dia o monte do templo, atualmente ocupado por estruturas muçulmanas, seja o lugar onde situar o terceiro templo, onde colocar a arca reencontrada. A cúpula da rocha é um templo muçulmano, um edifício que protege a grande rocha que foi seguramente o lugar
onde estava o sanctasanctórum nos antigos templos judeus (um perito chegou mesmo a localizar uma impressão retangular na rocha onde acredita que estava situada a arca) e está situado exatamente no local onde os judeus querem erigir o terceiro templo. Isto leva às fricções entre os grupos radicais judeus e as autoridades muçulmanas encarregadas de dirigir atualmente o monte.

Em 1982 levou-se a cabo uma escavação secreta nas beiras do monte dirigida pelo rabino fundamentalista Yehuda Meir Getz. A escavação era ilegal e especulou-se que o que procuravam era a arca da aliança, mas a escavação acabou subitamente quando os árabes escutaram o barulho que faziam as máquinas debaixo de seus pés, concretamente dizem que através de uma cisterna. Ainda que Getz estivesse convencido de que a Arca estava em uma câmara secreta a uns poucos metros do lugar onde chegou cavando, é muito improvável que os muçulmanos permitam continuar fazendo mais escavações no futuro mais próximo.

Uma arca elétrica?

Se não sabemos onde está a arca, podemos saber ao menos algo sobre os seus poderes? Em 1999 o escritor Richard Andrews, em um artigo publicado no jornal Daily Mail, especulou que o arca funcionava como um acumulador gigantesco que poderia acumular uma carga elétrica enquanto viajava pelo deserto, do mesmo jeito no que um vagão de trem vai se carregando de eletricidade estática enquanto é conduzido em um dia quente. Andrews argumentava que se a Arca desenvolvia uma carga poderosa, isto poderia explicar por que as pessoas que a tocavam morriam de contato através de um raio.

“Se os israelitas puseram-se a construir um acumulador primitivo, dificilmente poderiam ter escolhido um desenho melhor que o da Arca”, dizia Andrews no seu artigo. Mais tarde, Andrews construiu um modelo da Arca, e quando foi posto à prova, acumulou uma carga.

Ainda que a teoria de Andrews seja interessante, não explica realmente nenhum dos outros milagres atribuídos à Arca. Para eles, a única explicação seria a intervenção divina.

No entanto, muitos peritos duvidam que a Arca poderia estar ainda dentro do monte do templo. O rei Herodes reconstruiu e reformou a maior parte do monte no primeiro século depois de Cristo e se a Arca estivesse lá de certo que a encontrariam e a colocariam de novo no templo.

Outros sugerem que a Arca foi retirada da cidade antes que os babilônios a conquistassem e que foi escondida no campo. Alguns textos antigos sugerem que esta localização poderia estar na beira leste do rio Jordão, perto do monte bíblico de Nebo. Para alguns estudiosos é mais provável que a Arca fosse escondida na beira oeste do Jordão, e se localizaria em alguma das covas do Mar Morto, onde foram encontrados os famosos manuscritos. Mas ainda que todas essas sejam possibilidades intrigantes, sabemos pelo relato bíblico sobre o sítio de Jerusalém por Nabuconodosor que nada entrou nem saiu de Jerusalém durante 18 meses e que as pessoas morreram de fome dentro. É improvável que os hebreus tenham conseguido retirar a Arca durante esse período. Se a Arca estava no interior da cidade quando começou o sítio, lá é quase certo que também estava quando ele acabou. Poderia a Arca deixar a cidade antes do sítio?

A conexão etíope

Em 1992 um livro intitulado The Sign and the Seal: The Quest for the Lost Ark of the Covenant, de um tal Graham Hancock, jornalista inglês, avança uma teoria distinta sobre o que aconteceu à Arca. No livro Hancock explora histórias da Etiópia que sugerem que a Arca foi levada para lá na Antigüidade. Ainda que haja muitas variações do conto, a história sugere que a Arca foi transportada à Etiopía por um homem chamado Menelik. Segundo a tradição etíope, Menelik foi o filho do rei Salomão e a rainha de Sabá. Nesta tradição, Etiópia é a antiga Sabá, ainda que a maioria dos estudiosos hoje em dia identifiquem essa terra
coma o moderno Iêmen.

Menelik, dizem as crônicas reais etíopes, teve boa conta da Arca para mantê-la segura. À medida que foram passando os séculos, foi-se mudando de lugar em lugar, mas agora, sugere Hancock, poderia estar repousando na vila de Axum, na capela de Santa Maria de Sião. Nesse lugar há uma pequena capela santuário, de 40 pés quadrados, onde supostamente está a Arca. Hancock visitou o lugar em 1991 e encontrou-se com um homem chamado Abade Welde Giorgis, descrito como “o gardião da Arca”. A missão de Giorgis é uma grande honra, mas limita a sua vida social, porque não se lhe permite deixar o recinto do santuário enquanto dure a sua missão na vida.

Giorgis indicou a Hancock que a Arca estava ali, mas seguindo as tradições da igreja, a Hancock não se lhe permitiria vê-la, nem a Giorgis descrevê-la. Outros jornalistas e escritores que visitaram o lugar obtiveram respostas semelhantes às suas perguntas. Assim que se a Arca repousa em Axum, não há nenhuma prova que dê fé disto.

– – –


Bibliografia

Redemption Ark, por Alastair
Reynolds

Inside Noah’s Ark, por Charles Reasoner

Puppies in the Pantry, por Ben M. Baglio

On Noah’s Ark, por Jan Brett

Lost Secrets of the Sacred Ark, por Laurence Gardner

A grandeza de Deus (1Cr 29.11)

"Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade, porque tudo é teu quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força" 1Cr 29:11-12

"Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade, porque tudo é teu quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força" 1Cr 29:11-12

Deus é grande (Dt 7.21; Ne 4.14; Sl 48.1; 86.10; 95.3; 145.3; Dn 9.4), maior que a nossa capacidade de entender. A teologia afirma essa verdade, descrevendo-o como “incompreensível” – não que ele seja irracional ou ilógico, para impedir-nos de seguir os seus pensamentos, absolutamente, mas para dizer-nos que nossas mentes não podem compreendê-lo porque ele é infinito e nós, finitos. As
Escrituras retratam Deus com quem habita não só em trevas densas e impenetráveis, mas também em luz inacessível (Sl 97.2; 1Tm 6.16). Essas duas imagens expressam o mesmo pensamento: nosso Criador está acima de nós, e medi-lo está além do nosso poder.

Deus nos diz na Bíblia que a criação, a providência, a Trindade, a encarnação, a obra regeneradora do Espírito, a união com Cristo em sua morte e ressurreição e a inspiração das Escrituras – para mencionar apenas alguns – são fatos, e nós aceitamos com base na sua palavra, sem saber como tudo isso pode ser. Como criaturas, somos incapazes de compreender plenamente tanto o ser quanto as ações do Criador.

Contudo, assim como seria errado supor que sabemos tudo sobre Deus (e desse modo aprisioná-lo no estojo da nossa própria limitada noção a respeito dele), seria errado também duvidar que o nosso conceito sobre Deus constitua um real conhecimento dele. Uma das consequencias de termos sido feitos à imagem de Deus é que nós somos capazes tanto de conhecer a respeito dele como de conhecer a ele próprio relacionalmente de um modo verdadeiro, embora limitado. Calvino fala de Deus dizendo que ele condescende com as nossas fraquezas e acomoda-se à nossa incapacidade, tanto na inspiração das Escrituras  como na encarnação de seu Filho, com o objetivo de permitir-nos genuína compreensão a seu respeito. Por analogia, a forma e a substância da linguagem dos pais, quando falam com a criança, não se comparam com o pleno conteúdo da mente dos pais, quando se expressam em conversações com outro adulto; porém ainda assim, mesmo com a linguagem infantil, a criança recebe verdadeira informação a respeito dos pais e responde com crescente amor e confiança.

Esta é a razão pela qual o Criador se apresenta para nós antropomorficamente, como tendo rosto (Ex 33.11), ouvidos (Ne 1.6) e olhos (Jó 28.10); ou como tendo pés (Na 1.3), sentando-se sobre um trono (1Rs 22.19), voando nas asas do vento (Sl 18.10) ou combatendo em batalhas (2Cr 32.8; Is 63.1-6). Estas não são descrições daquilo que Deus é em si mesmo, mas daquilo que ele é para nós: o SENHOR transcendente que se relaciona com o seu povo como Pai e Amigo. Deus vem até nós dessa maneira para nos conquistar em amor e confiança, mesmo que, de certo modo, sejamos sempre crianças e entendamos só em parte (1Co 13.12).

Nunca devemos esquecer que o propósito da teologia é a doxologia; estudamos com o objetivo de louvar. O culto será sempre a mais verdadeira expressão de confiança em Deus, e será sempre culto adequado a Deus louvá-lo por ele ser maior do que nossa compreensão.

Fone: A Bíblia de Estudo de Genebra

Galeria

Deuteronômio – o livro da obediência

Não existe um livro que eu mais leia do que o quinto livro do grande legislador Moisés: Deuteronômio. Eu costumo chamá-lo de o livro da obediência. Abaixo você pode encontrar um esboço sobre este intrigante livro, e um pouco mais … Continuar lendo

BEHOLD, HE COMES!

Everything GOD created was perfect but manking attacked against HIS will <Toda a criação de Deus é perfeita… mas o homem rebelou-se>

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I AM

I AM THAT I AM
EHEIE-ASHER-EHEIE
EU SOU O QUE SOU

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The name above all names // O nome que está sobre todos os nomes

He is The Name Above All Names

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The names[2] // Seus nomes

His names mean His qualities [Seus nomes significam suas manifestações]

This is my powerful and terrific God [Este é o meu poderoso e terrível Deus]

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The names[1] // Seus nomes

His names mean His personal qualities [Seus nomes significam suas manifestações]

This is my Savior [Este é o meu Salvador]

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A queda [Gn 12.1-3]

"O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça e me faz andar altaneiramente" Hc 3:19

"O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça e me faz andar altaneiramente" Hc 3:19

Na Carta aos Romanos, Paulo afirma que toda a humanidade está por natureza sob a culpa e o poder do pecado, sob o reino da morte e sob a inescapável ira de Deus (Rm 1.18-19; 3.9,19; 5.17,21). Ele relaciona a origem desse estado ao pecado de um homem – Adão -, que ele descreve como nosso ancestral comum (At 17.26; Rm 5.12-14; cf. 1Co 15.22). Paulo, como apóstolo, deu sua interpretação autorizada à história registrada em Gn 3, onde encontramos a narrativa da queda, a desobediência humana original, que afastou o homem de Deus e da santidade, e lançou-o no pecado e na perdição. Os principais pontos dessa história, vista pelas lentes da interpretação de Paulo, são:

1. Deus fez do primeiro homem o representante de toda a sua posteridade, exatamente do mesmo modo como faria de Cristo o representante eleito de todos os eleitos de Deus (Rm 5.15-19; cf. 8.29-30; 9.22-26). Em ambos os casos, o representante envolveu aqueles a quem representou nos resultados de sua ação pessoal, quer para o bem (no caso de Cristo), quer para o mal (no caso de Adão). Esse arranjo divinamente estabelecido, pelo qual Adão determinou o destino de seus descendentes, tem sido chamado de a “aliança das obras”, ainda que essa frase não ocorra nas Escrituras.

2. Deus colocou Adão num estado de felicidade e prometeu a ele a sua posteridade confirmá-la nesse estado permanentemente se, nesse estado, Adão mostrasse fidelidade, obedecendo ao mandamento de Deus, não comendo da árvore descrita como a “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2.17). Aparentemente, a questão era se Adão aceitaria Deus determinar o que era bom e mal ou se procuraria decidir isso por si mesmo, independentemente do que Deus lhe tinha dito.

3. Adão, levado por Eva – que por sua vez foi induzida pela serpente (satanás disfarçado, 2Co 11.3, 14; Ap 12.9) – afrontou a Deus comendo do fruto proibido. Como consequencia, primeiro de tudo, a disposição mental não se opõe a Deus e se engrnadece a si mesmo, expressa no pecado de Adão, tornou-se parte dele e da natureza moral que ele transmitiu aos seus descendentes (Gn 6.5; Rm 3.9-20). Em segundo lugar, Adão e Eva foram dominados por um senso de profanação e culpa, que os levou a ter vergonha e medo de Deus – com justificada razão. Em terceiro lugar, eles foram amaldiçoados com expectação de sofrimento e morte e foram expulsos do Éden. Ao mesmo tempo, contudo, Deus começou a mostrar-lhes graça salvadora. Fez para eles vestimenta para cobrir sua nudez e prometeu-lhes que, um dia, a Semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Essa promessa prenunciou a Cristo.

Ainda que essa história, de certo modo, seja contada em estilo figurado, o Livro de Gênesis pede-nos que a leiamos como história. No Gênesis, Adão está ligado aos patriarcas e, através deles, por genealogia, ao resto da raça humana (caps 5; 10-11), fazendo dele uma parte da história, tanto quanto Abraão, Isaque e Jacó. Todas as principais personalidades do Livro de Gênesis, depois de Adão – exceto José – são mostradas claramente como pecadoras de um modo ou de outro, e a morte de José, como a morte de quase todos os outros na história, é cuidadosamente registrada (Gn 50.22-26). A afirmação de Paulo: “em Adão todos morrem” (1Co 15.22) só torna explícito aquilo que o Gênesis já deixa claramente implícito.

É razoável afirmar que a narrativa da queda sozinha dá uma explicação convincente para a perversão da natureza humana. Pascal disse que a doutrina do pecado original parece uma ofensa à razão, porém, uma vez aceita, dá sentido total à condição humana. Ele estava certo; e a mesma coisa poderia e deveria ser dita a respeito da própria narrativa da queda.

Extraído de Bíblia de Estudo de Genebra

Spliting the Red Sea, Hebrew version

Spliting the Red Sea, Hebrew version (the animation of Prince of the Egypt)

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